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Olá

Manuel Amaro Mendonça

Manuel Amaro Mendonça nasceu em janeiro de 1965, na cidade de São Mamede de Infesta, no concelho de Matosinhos, a Terra de Horizonte e Mar.
É autor dos livros "Terras de Xisto e Outras Histórias" (2015), "Lágrimas no Rio" (2016), "Daqueles Além Marão" (2017), “Entre o Preto e o Branco” (2020), “A Caixa do Mal” (2022) e "Na Sombra da Mentira" (2022).
Tem participação em mais de duas dezenas de antologias de diversas editoras e é membro fundador do grupo Pentautores que conta já com quatro antologias de contos publicados.

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DEPOIS DAS VELAS SE APAGAREM

19 de maio de 2024

DEPOIS DAS VELAS SE APAGAREM

Depois das velas se apagarem entramos no domínio da escuridão.
Mas o que é, exatamente, escuridão? No sentido literal, a ausência completa de luz, ou
metafóricamente, o receio do desconhecido que nos envolve?
Associamos sempre o medo e o mal à escuridão e, ao longo dos contos desta obra, conheceremos a escuridão do sobrenatural, mas também a do momento em que as luzes da civilização se apagam, ou as da nossa própria humanidade.
Também teremos espaço para os que, cegos aos seus próprios defeitos (ou vivendo na escuridão interior) se acham donos da justiça e que esta pode ser ajustada às suas razões.
Venha comigo ver o que há para lá das velas apagadas.

ENTRE O PRETO E O BRANCO

29 de julho de 2020

ENTRE O PRETO E O BRANCO

Este livro é uma compilação de contos escritos desde 2016, alguns deles inéditos e outros que vêm sendo publicados em blogues e/ou desafios literários. Durante cerca de duzentas páginas, irei abordar diversos temas em dezasseis histórias, com personagens por vezes polémicos, mas acima de tudo, humanos. Nós somos as nossas escolhas, mas a vida e as pessoas que nos rodeiam, limitam o número de escolhas que nos estão acessíveis, o que acaba por nos tornar vítimas das circunstâncias.

TERRAS DE XISTO E OUTRAS HISTÓRIAS

31 de julho de 2015

TERRAS DE XISTO E OUTRAS HISTÓRIAS

Terras de Xisto e Outras Histórias" é uma coletânea de contos diversos sem preocupações com um tema ou mote que os una. Em muitos deles, circunstâncias dramáticas obrigam a transformações ou ações do mesmo nível e os personagens são muitas vezes levados a contrariar a sua própria natureza. Noutros, as guerras são interiores, com tempestades de sentimentos antagónicos.

NA SOMBRA DA MENTIRA

22 de novembro de 2022

NA SOMBRA DA MENTIRA

Foi a abordagem de um desconhecido, que afirmava possuir informações do seu passado, que levou Gabriel a investigar o mistério que envolvia a sua paternidade.
Com parte dos intervenientes falecidos, ou em péssimas condições mentais, a investigação tornou-se um puzzle difícil de resolver.
Ele estava longe de imaginar a sombria trama de crimes, segredos e mentiras que iria encontrar.

DAQUELES ALÉM MARÃO

30 de março de 2017

DAQUELES ALÉM MARÃO

"Para além do Marão, mandam os que lá estão", é uma máxima que não se pode contestar. Gente dura, os transmontanos. São filhos da terra e das pedras: gerados sob o tórrido verão e embalados nas neves que coroam os montes e gelam as casas. Como o ferro bem temperado, das pedras herdaram a dureza e a força, e do sol o calor da simpatia e da lealdade. Vamos conhecer camponeses, guardadores de cabras e até salteadores. Mas seja na vivência de uma das muitas lendas da região, nas dores do amor, ou nas agruras das invasões napoleónicas, é a sua tempera que vai sobressair e, tal como o azeite na água, assim eles se distinguirão dos restantes. É deles que se fala neste livro, Daqueles Além Marão, que lá vivem, trabalham, riem e choram.

A CAIXA DO MAL

25 de abril de 2022

A CAIXA DO MAL

Incluído na série "A Maldição dos Montenegro" e na continuação de "Lágrimas no Rio", este livro envolve a história da chegada das estatuetas amaldiçoadas a Portugal e a distribuição por vários portadores do espólio que as incluía.
O romance de um jovem seminarista com a filha de um importante comerciante na cidade do Porto de 1827 cruza-se inadvertidamente com um desses objetos malditos e a desgraça é inevitável.

LÁGRIMAS NO RIO

20 de abril de 2016

LÁGRIMAS NO RIO

Avelino, é filho de Honório, da família Montenegro que são os mais importantes proprietários de São Cristóvão do Covelo. Encontrava-se a estudar no Porto, mas, como havia rumores de uma guerra eminente entre os irmãos D. Pedro e D. Miguel pelo trono de Portugal, Honório mandou-o regressar para a segurança do isolamento nas serras. A aldeia parece-lhe pequena e retrógrada, depois da vida numa cidade e ele sente-se contrariado. São os olhos de Maria da Conceição que vão fazê-lo mudar de ideias... e trazer-lhe dissabores. Gradualmente, começa a conhecer facetas da terra natal e da família de que nunca tivera conhecimento e já se revê a gerir o património ao lado do pai. Há, porém, um segredo tenebroso escondido que vai ser revelado de forma inesperada e violenta. O destino vai trocar-lhe as voltas e atirá-lo num “tudo ou nada” onde a sua formação moral vai ser decisiva para o levar ao sucesso... ou à desgraça.

15 de dezembro de 2021

DEUSAS, FADAS E BRUXAS

Este tema é isso mesmo: um convite à imaginação. Senão vejamos. Os deuses existiram ou existem? As fadas são reais ou imaginárias? As bruxas estão por aí, espreitando a ocasião para nos fazer mal?

Perante a incerteza, o que restava para responder ao desafio? Viajar pelo mundo dos sonhos, entrar num planeta de fantasia e, assim, poder escrever.
Sem querer repetir-me, penso que o uso das palavras comporta isso mesmo. Aliando a imaginação ao bom uso da Língua Portuguesa, os textos vão fluindo… inventam-se personagens que, a dada altura, ganham autonomia e quase mandam no autor. Quase?...

2 de outubro de 2019

ALÉM

Sendo o tema muito abrangente, ou pelo menos, suficientemente abrangente para permitir todas as interpretações, cada um dos autores criou aquilo que lhe parece ser demonstrativo desse espaço imaginado: um espaço onde se pode ir sempre mais além.</p>
<p class="font_8">O além, não está aqui, mas além. E onde é esse além? Onde o quisermos situar, mas como somos nós que estamos “aqui” temos de nos esforçar por colocar em palavras o que pode existir além.

16 de março de 2021

HISTÓRIAS DA CHUVA E DO VENTO

Qualquer história poderá sempre ser da chuva, do vento, do que quisermos, pois nós próprios somos um acaso que se constrói ao sabor dos elementos que sujeitamos e nos sujeitam. Somos vento, chuva, tempestade, acalmia, onda, rio, nascente, leito, foz. Dificilmente as imagens animadas, que ganham corpo dentro de nós enquanto lemos, serão apagadas algum dia. Esse é o poder da palavra escrita — fica impressa, por vezes marcada a fogo dentro do leitor.

10 de maio de 2017

ANTES QUEBRAR QUE TORCER

Com a queda da praça de Chaves ante as forças invasoras sob comando do marechal Soult, em 12 de Março de 1809, dá-se início àquela que ficou conhecida como a Segunda Invasão Francesa. Do dia 12 até ao dia 29, as tropas napoleónicas seguirão o caminho para o Porto, via Braga, deixando um rasto de destruição e morte que culminará no tristemente célebre episódio da Ponte das Barcas. Os invasores só serão expulsos do Porto a 12 de Maio. Duzentos anos volvidos, a recordação desses dias terríveis ainda fazem parte das memórias do povo em ditos populares, vocabulário, histórias e monumentos.

13 de abril de 2020

HERANÇAS

"Não há presente sem passado e o futuro não acontecerá sem estes dois estádios de vida. Dito isto com a erudição que nem La Palice inventaria, volto à praça da vida para confirmar esta certeza: é a memória que nos liga aos outros e a nós mesmos, é a memória que nos justifica em tantos momentos, é a memória dos sonhos e dos desafios que nos faz continuar."

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