A CAIXA DO MAL
Manuel Amaro Mendonça
Incluído na série "A Maldição dos Montenegro" e na continuação de "Lágrimas no Rio", este livro envolve a história da chegada das estatuetas amaldiçoadas a Portugal e a distribuição por vários portadores do espólio que as incluía.
O romance de um jovem seminarista com a filha de um importante comerciante na cidade do Porto de 1827 cruza-se inadvertidamente com um desses objetos malditos e a desgraça é inevitável.
Maria José
Camarate
Um autor que descobri recentemente, em boa hora, Uma excelente escrita, cativante, fluida, bem informada e culta, que nos dá a vivência histórica adequada da época (que conheço bastante bem...), e que nos prende desde o início. Apetece-nos continuar a ler... Como comecei por ler o segundo volume da saga da «caixa do mal», estou desejosa de ler o primeiro livro «Lágrimas no rio», em que me poderei situar melhor na trama, mas que me não impediu de usufruir bem desta leitura. Que venha o próximo livro que encerrará, presumo este ciclo.
Olimpia
Póvoa de Lanhoso
Enquanto esperava toda a manhã no hospital, "agarrei-me" à ler "A Caixa do Mal " e fiquei mesmo "agarrada" ao livro que acabei de ler no dia seguinte.Uma historia de amor fabulosa,uma narrative pelas ruas do Porto,as personagens do romance entrelacadas com feitos historicos que eu nao conhecia,fizeram-me verter uma lagrima com o fesfecho final! Ainda melhor que o primeiro livro , famoso "Lagrimas no Rio " que adorei. Grande Mendonça, espero a "suite" e felicitacões
António
Cascais
Foi com muito prazer que li mais um livro do grande amigo Amaro. A maneira de relatar a história envolve o leitor a não deixar de ler a seguinte. Tenho lido todos os já publicados, mas este tem um enredo muito bom, com a descrição do Porto na época. A sociedade era mesmo assim os fidalgos, a igreja e o povo. Já estou à espera da continuação desta história pois a maldição não acabou, o bem não venceu o mal, antes estão em tréguas até à chegada do inferno dos furiosos. O meu obrigado pelas 2 tardes bem passadas a ler este livro. Quem estiver na duvida de o ler aconselho, não percam tempo e comecem a ler. Um grande abraço e cá fico esperando nova publicação
Fernando
Porto
Acabei hoje a leitura deste romance e não podia estar mais satisfeito. Uma narrativa forte, sem dar descanso ao leitor, levando na corrente um expectativa crescente, uma vontade de entrar na trama para fazer opções.
Um romance que acrescenta História ao leitor.
A História de uma disputa entre liberais e absolutistas que fustigou o Porto com milhares de mortos, com fome e doenças e epidemias.
Gosto da escrita e das histórias do Manuel Amaro Mendonça , quer pela beleza da narrativa, quer pelo interesse histórico dos seus livros.
Como disse Marcelo Rebelo de Sousa no 10 de junho: Portugal é uma obra do Povo.
Este livro mostra-nos isso.
Lucinda
Oliveira do Hospital
Mistério. Acção. Enigma. Maldição. Amor. – ingredientes bem combinados compondo uma boa obra literária. Em bom português, inteligível e fluido, é um romance que se lê com agrado e ansiedade. Agrado, porque se trata de uma escrita agradável e fluente. Ansiedade, porque a trama nos envolve e nos faz ansiar por mais e mais.
Muito oportunas citações em latim, devidamente traduzidas e mais do que justificadas, dadas as circunstâncias de vida do protagonista.
Toda a narrativa nos leva ao tempo das lutas liberais entre D. Pedro e D. Miguel, dois irmãos para um trono. A História de Portugal presente e bem documentada. A vida em Portugal no século XIX, com muita pobreza e meios precários de sobrevivência. A realidade pouco evoluída que mergulhava o povo em desigualdades gritantes, onde o preconceito era rei.
Viajei para esses tempos e vesti a pele das personagens, imiscuindo-me nos diálogos credíveis e elucidativos. Viajei e gostei da viagem, embora o fim me tenha entristecido.
Como se trata de uma narrativa aberta, confesso ter ficado expectante e desejosa de uma continuação. Afinal, a caixa do mal ficou por lá e alguém a encontrará um dia.
O autor/escritor está de parabéns! Um belo trabalho merecedor de toda a minha consideração e apreço.
Gostei. Gostei muito. Quero mais!