Olá
Jorge Santos
Nascido em Santa Comba Dão em 1971, residente nos arredores de Braga e Licenciado em Engenharia de Sistemas pela Universidade do Minho, é na escrita, na fotografia e na minha paixão pelo cinema que melhor me defino. Tenho quatro livros publicados, DEZ (2014), FRAGMENTOS (2015), GENTE APARENTEMENTE NORMAL (2017) e MESMO QUE A MORTE NOS SEPARE (2020). Obtive dois segundos lugares em campeonatos de escrita criativa realizados a nível nacional, bem como um segundo lugar num concurso de contos a nível internacional. Para além de uma participação constante no colectivo Pentautores, fiz parte dos trabalhos igualmente colectivos Cabeças Falantes, composto por contos de autores da sua terra, e Atemporal, um trabalho subordinado ao tema “Viagens no Tempo”. Sou um dos fundadores da Tertúlia de Escrita “A Velha Escrita”, que se reúne mensalmente desde 2012.
15 de dezembro de 2021
DEUSAS, FADAS E BRUXAS
Este tema é isso mesmo: um convite à imaginação. Senão vejamos. Os deuses existiram ou existem? As fadas são reais ou imaginárias? As bruxas estão por aí, espreitando a ocasião para nos fazer mal?
Perante a incerteza, o que restava para responder ao desafio? Viajar pelo mundo dos sonhos, entrar num planeta de fantasia e, assim, poder escrever.
Sem querer repetir-me, penso que o uso das palavras comporta isso mesmo. Aliando a imaginação ao bom uso da Língua Portuguesa, os textos vão fluindo… inventam-se personagens que, a dada altura, ganham autonomia e quase mandam no autor. Quase?...
2 de outubro de 2019
ALÉM
Sendo o tema muito abrangente, ou pelo menos, suficientemente abrangente para permitir todas as interpretações, cada um dos autores criou aquilo que lhe parece ser demonstrativo desse espaço imaginado: um espaço onde se pode ir sempre mais além.</p>
<p class="font_8">O além, não está aqui, mas além. E onde é esse além? Onde o quisermos situar, mas como somos nós que estamos “aqui” temos de nos esforçar por colocar em palavras o que pode existir além.
16 de março de 2021
HISTÓRIAS DA CHUVA E DO VENTO
Qualquer história poderá sempre ser da chuva, do vento, do que quisermos, pois nós próprios somos um acaso que se constrói ao sabor dos elementos que sujeitamos e nos sujeitam. Somos vento, chuva, tempestade, acalmia, onda, rio, nascente, leito, foz. Dificilmente as imagens animadas, que ganham corpo dentro de nós enquanto lemos, serão apagadas algum dia. Esse é o poder da palavra escrita — fica impressa, por vezes marcada a fogo dentro do leitor.
10 de maio de 2017
ANTES QUEBRAR QUE TORCER
Com a queda da praça de Chaves ante as forças invasoras sob comando do marechal Soult, em 12 de Março de 1809, dá-se início àquela que ficou conhecida como a Segunda Invasão Francesa. Do dia 12 até ao dia 29, as tropas napoleónicas seguirão o caminho para o Porto, via Braga, deixando um rasto de destruição e morte que culminará no tristemente célebre episódio da Ponte das Barcas. Os invasores só serão expulsos do Porto a 12 de Maio. Duzentos anos volvidos, a recordação desses dias terríveis ainda fazem parte das memórias do povo em ditos populares, vocabulário, histórias e monumentos.
13 de abril de 2020
HERANÇAS
"Não há presente sem passado e o futuro não acontecerá sem estes dois estádios de vida. Dito isto com a erudição que nem La Palice inventaria, volto à praça da vida para confirmar esta certeza: é a memória que nos liga aos outros e a nós mesmos, é a memória que nos justifica em tantos momentos, é a memória dos sonhos e dos desafios que nos faz continuar."