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Olá

Fernando Ventura Morgado

Nasci no sítio certo para ser feliz, nasci na “minha” cidade do Porto. Seis dezenas não chegam para contar a minha idade.
Escrevo como quem fala, como quem conta estórias de amor e de amar. A escrita é uma expressão de prazer – gosto de escrever. Escrevo sempre, mesmo quando só estou a olhar. Escrevo fotografias invisíveis.
Estou misturado em várias enciclopédias e antologias, tenho participado em alguns desafios, pelo desafio, e vou merecendo a simpatia de algumas distinções. Ganhei um prémio que rejeitei por cuidado com a minha personalidade.
Não sou escritor. Não me estorva o conceito, mas sinto-me mais contador. Conto estórias da minha cidade, do meu bairro e de mim.
Não escrevo natureza morta, todos os meus escritos – poesia ou prosa – têm gente dentro, gente e sentimentos com corpo e alma.
Sou autor do meu destino e a escrita é o meu caminho.

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OS MEUS HÓSPEDES

8 de março de 2023

OS MEUS HÓSPEDES

Duas vidas totalmente diferentes, culturas incomuns, um jovem solitário cruza os seus caminhos com a solidão de uma jovem que não acredita no amor, tal como ele, ou ambos com medo desse sentimento. Vidas feridas, ele, pela morte dos pais, ela, pelo abandono e desencanto que uma relação esdrúxula lhe deixou. Duas vidas em quase nada, quando podiam ser em quase tudo. O british pride de Blamy, o triste fado lusitano de Joana. Este romance conta os passos e as memórias da viagem de cada um deles até encontrarem um caminho comum, um encontro do mar com o rio, uma improvável relação vindimada em lagar de vinho e de cultura. O Douro, o Porto e o rio. Arcas de hóspedes que não se esquecem. Todos temos os nossos hóspedes. Um romance que, tal como o amor nele escrito, não é vulgar. Dois jovens desaproveitados, em festa de proveitos. Juntaram as pedras.

PORTO COR-DE-ROXO

23 de novembro de 2021

PORTO COR-DE-ROXO

Com a cabeça cheia de livros meus, os que fui coleccionando durante o tempo de medo, deixo que um deles – PORTO COR-DE-ROXO – vá à praça saber como está o tempo, como se fazem felizes as pessoas infelizes, como se riem os loucos que gostam de ler, como se conquistam os olhos alheios. Este livro usa e abusa do calão tripeiro, não me preocupo com quem não entende que “fizestes nataçom no Flubial” é mesmo “fizeste natação no Fluvial”, nem me arrependo de escrever “tive numa instituiçom em Balença” quando os leitores só entendem que “estive numa instituição em Valença que era desaconselhável”.Dou voz às pessoas sem voz e elas não falam como os leitores querem. São gente do meu Porto.

OS PINGUINS NÃO MORAM AQUI

9 de novembro de 2021

OS PINGUINS NÃO MORAM AQUI

Neste romance, nenhuma palavra aparece estranha ao amor. Sabem lá os outros porque pregamos uma tábua, porque vamos por um caminho e não por outro, porque cheiramos uma rosa, porque e para onde olhamos, porque choramos e porque rimos, porque gostamos de ler…. Enfim, tudo o que fazemos é por amor!

13 de abril de 2020

HERANÇAS

"Não há presente sem passado e o futuro não acontecerá sem estes dois estádios de vida. Dito isto com a erudição que nem La Palice inventaria, volto à praça da vida para confirmar esta certeza: é a memória que nos liga aos outros e a nós mesmos, é a memória que nos justifica em tantos momentos, é a memória dos sonhos e dos desafios que nos faz continuar."

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