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Olá

Ana Maria Monteiro

Nasci em Lisboa, corria o ano de 1960 e, desde então, o mundo viveu muito e eu também.
Passei a infância em Lisboa e fui para o Algarve com dez anos, onde vivi até aos dezoito anos tendo, com essa idade regressado à minha amada cidade onde fiquei até aos 2008, ano em que vim para Braga, onde continuo e onde me iniciei no exercício da escrita e que já me proporcionou grandes prazeres, sendo publicada em jornais e antologias diversas, com um ou outro prémio pelo meio.
No decorrer deste tempo, cresci, estudei, amei, sofri, trabalhei, casei, fui mãe, ri, cantei, chorei, fui feliz e infeliz e aprendi bem menos do que desejaria.
A minha grande preocupação na vida sempre foi a de tentar compreender, compreender tudo, mesmo as coisas mais pequenas e sem importância. Muitas são as minhas interrogações, cada vez mais, uma delas, que me assalta agora e receio nunca chegar a entender é por que motivo os escritores falam de si na terceira pessoa quando se apresentam nas biografias.

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16 de março de 2021

HISTÓRIAS DA CHUVA E DO VENTO

Qualquer história poderá sempre ser da chuva, do vento, do que quisermos, pois nós próprios somos um acaso que se constrói ao sabor dos elementos que sujeitamos e nos sujeitam. Somos vento, chuva, tempestade, acalmia, onda, rio, nascente, leito, foz. Dificilmente as imagens animadas, que ganham corpo dentro de nós enquanto lemos, serão apagadas algum dia. Esse é o poder da palavra escrita — fica impressa, por vezes marcada a fogo dentro do leitor.

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