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Angústia


Não é possível descrever a angustia,

Do querer e não poder ter.

A dor do rasgar da Alma porque,

Ao fincar o pé não me deixo arrastar.

A consciência é o flagelo que Deus nos deixou,

O coração, o instrumento enganador que bate quando não deve.

E a Alma…

A Alma sofre com a antítese constante dos dois.

Mas não é por isso que tudo passa.

Não é pela consciência nos flagelar,

Que o coração deixa de se partir

E a nossa mente voa perdida.

Também eu vagueio pelas recordações,

Suspirando à mais pequena memória tua.

Sinto o coração saltar,

De cada vez que o telemóvel dá mensagem.

A minha respiração sustém-se,

Cada vez que te vejo ou ouço.

As musicas doem ao ouvir porque,

Cada lamento é de uma alma gémea,

Que sentiu e sabe o que eu sinto.

Resta sonhar durante o tempo que resta,

Esperar que passe o tempo que não passa,

Desejar o que não devo desejar

E pedir a Deus o que não devo ter.

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